3.1. Centralidade do conceito de corredores
Ao tirarem partido das economias de escala, os corredores oferecem oportunidades técnicas e económicas sem paralelo para tornar atraente e optimizar a utilização dos
vários modos de transporte. É essencial que tanto estes como os próprios corredores se possam conjugar num serviço porta-a-porta sem hiatos, com recurso – onde necessário – a terminais bem planeados. Esta é uma condição prévia para que as
mercadorias transitem de modo para modo de forma fácil e fiável e sem penalização a nível dos custos. As comunicações relativas à política portuária e à rede ferroviária vocacionada para o transporte de mercadorias debruçam-se, assim, sobre a
disponibilidade e acessibilidade de plataformas de transbordo, enquanto o plano de acção para a logística centra atenções na qualidade e eficiência do tráfego de mercadorias e na agilização dos fluxos de informação entre modos.
Para tornar mais sustentável o transporte de mercadorias, há que fazer esforços para minimizar o consumo de energia e as emissões de ruído, poluentes e gases com efeito de estufa a ele associados.
Tendo presente esta questão, o plano de acção para a logística introduz a noção de “corredores verdes”, isto é, corredores de transporte de mercadorias caracterizados por baixo impacto nos meios humano e natural. Os modos ferroviário e hidroviário
serão componentes essenciais destes corredores verdes.
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:20...