Feb 18, 2016 19:50
8 yrs ago
7 viewers *
English term
Press Embargo
English to Portuguese
Marketing
Advertising / Public Relations
watches
A expressão aparece no meio da descrição de um relógio:
[Name of the watch]
Press Embargo
[Name of the watch] with a open worked dial
Diamonds set ivy leafs
Demonstrative tourbillon
Specification
Mixed clientele looking for a strong timeless design
Target
Unisex look allowing to target mixed clientele
Provavelmente a empresa está pedindo para o pessoal do marketing não divulgar as informações à imprensa antes do lançamento do produto:
"In journalism and public relations, a news embargo or press embargo is a request by a source that the information or news provided by that source not be published until a certain date or certain conditions have been met."
https://en.wikipedia.org/wiki/News_embargo
Existe algum termo consagrado para isso em Pt-Br?
[Name of the watch]
Press Embargo
[Name of the watch] with a open worked dial
Diamonds set ivy leafs
Demonstrative tourbillon
Specification
Mixed clientele looking for a strong timeless design
Target
Unisex look allowing to target mixed clientele
Provavelmente a empresa está pedindo para o pessoal do marketing não divulgar as informações à imprensa antes do lançamento do produto:
"In journalism and public relations, a news embargo or press embargo is a request by a source that the information or news provided by that source not be published until a certain date or certain conditions have been met."
https://en.wikipedia.org/wiki/News_embargo
Existe algum termo consagrado para isso em Pt-Br?
Proposed translations
(Portuguese)
4 +1 | press embargo (política de embargo à imprensa) | Paulo Celestino Guimaraes |
4 +2 | embargo de divulgação | Ana Vozone |
4 +1 | informação sob embargo | expressisverbis |
Proposed translations
+1
20 mins
Selected
press embargo (política de embargo à imprensa)
Por que existe o embargo?
Primeiro: se por um lado há editoras comprometidas com a divulgação da ciência, e que publicam os artigos de graça para todos, há outras que sobrevivem de assinaturas. Ao perderem a primazia para a imprensa geral, essas editoras perdem "clientes", veem a imprensa leiga como suas "concorrentes". Da mesma maneira como um jornalista vê outro jornalista, de outra revista ou jornal, como seu "concorrente" em busca do "furo" de jornalismo.
Segundo: o autor assina sempre um termo de transmissão de direito autoral (em inglês, "copyright transfer", ou "direito de copiar", direito de publicar) para a revista científica. Estaria, portanto, rompendo um acordo ao divulgar para o público leigo primeiro os resultados científicos que a revista científica revisou, aprovou e montou para publicação. Assim, romper o acordo pode resultar em sanções judiciais por parte da revista científica.
Terceiro: as grandes revistas científicas das grandes editoras têm departamentos de divulgação que cuidam de enviar aos jornalistas os resultados mais contundentes que estão sendo publicados. Em press-releases oficiais, elas enviam, alguns dias antes da publicação, uma explicação completa sobre o trabalho científico, dando tempo para que os jornalistas compreendam os dados e entrem em contato caso seja necessário. O JAMA, por exemplo, envia esses releases uma semana antes da publicação. Isso permite que não haja erros por parte dos jornalistas quanto à compreensão das descobertas científicas. Em troca dessa assistência, o jornalista tem de concordar em manter o "off" (ou seja, manter segredo) sobre a pesquisa até que a revista científica publique o "paper". Quando um jornalista tenta "passar na frente", dar um "furo de reportagem", divulgando os resultados de um trabalho científico que ainda não foi publicado, corre o risco de escrever mal. Pela pressa, ao compreender mal um dado científico ou seu significado para a sociedade, o jornalista pode atropelar a ciência e se juntar ao time dos maus divulgadores. O tempo de embargo é útil para o estudo.
Primeiro: se por um lado há editoras comprometidas com a divulgação da ciência, e que publicam os artigos de graça para todos, há outras que sobrevivem de assinaturas. Ao perderem a primazia para a imprensa geral, essas editoras perdem "clientes", veem a imprensa leiga como suas "concorrentes". Da mesma maneira como um jornalista vê outro jornalista, de outra revista ou jornal, como seu "concorrente" em busca do "furo" de jornalismo.
Segundo: o autor assina sempre um termo de transmissão de direito autoral (em inglês, "copyright transfer", ou "direito de copiar", direito de publicar) para a revista científica. Estaria, portanto, rompendo um acordo ao divulgar para o público leigo primeiro os resultados científicos que a revista científica revisou, aprovou e montou para publicação. Assim, romper o acordo pode resultar em sanções judiciais por parte da revista científica.
Terceiro: as grandes revistas científicas das grandes editoras têm departamentos de divulgação que cuidam de enviar aos jornalistas os resultados mais contundentes que estão sendo publicados. Em press-releases oficiais, elas enviam, alguns dias antes da publicação, uma explicação completa sobre o trabalho científico, dando tempo para que os jornalistas compreendam os dados e entrem em contato caso seja necessário. O JAMA, por exemplo, envia esses releases uma semana antes da publicação. Isso permite que não haja erros por parte dos jornalistas quanto à compreensão das descobertas científicas. Em troca dessa assistência, o jornalista tem de concordar em manter o "off" (ou seja, manter segredo) sobre a pesquisa até que a revista científica publique o "paper". Quando um jornalista tenta "passar na frente", dar um "furo de reportagem", divulgando os resultados de um trabalho científico que ainda não foi publicado, corre o risco de escrever mal. Pela pressa, ao compreender mal um dado científico ou seu significado para a sociedade, o jornalista pode atropelar a ciência e se juntar ao time dos maus divulgadores. O tempo de embargo é útil para o estudo.
4 KudoZ points awarded for this answer.
Comment: "Embora, na minha opinião, todas as respostas sejam válidas, deixei "embargo à imprensa" na minha tradução final."
+1
2 hrs
informação sob embargo
Em pt-pt, em jornalismo é utilizada esta expressão.
Uma notícia cuja informação está sob embargo até X horas, por exemplo:
A informação sob embargo é agora divulgada duas horas antes da publicação no site, quando até novembro era dada na véspera aos elementos de entidades públicas autorizados com o compromisso de não a revelarem.
http://observador.pt/2016/01/12/fonte-portas-desmente-violac...
Uma notícia cuja informação está sob embargo até X horas, por exemplo:
A informação sob embargo é agora divulgada duas horas antes da publicação no site, quando até novembro era dada na véspera aos elementos de entidades públicas autorizados com o compromisso de não a revelarem.
http://observador.pt/2016/01/12/fonte-portas-desmente-violac...
+2
3 hrs
embargo de divulgação
Uma das expressões utilizadas, pelo menos em PT-PT, na comunicação social de entidades oficiais, por exemplo, presidência da República, partidos políticos, jornais (Diário de Notícias, Observador).
https://www.google.pt/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&es...
https://www.google.pt/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&es...
Peer comment(s):
agree |
Mario Freitas
:
1 hr
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Obrigada, Mário!
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agree |
Maria Teresa Borges de Almeida
18 hrs
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Obrigada, Teresa!
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Discussion
Boa semana para você também! :)
Num lançamento de produto, por exemplo, a documentação é enviada às redacções dos jornais, etc., com a indicação de "embargo" ou "proibição" de divulgação.
Não se trata aqui, obviamente, de uma "política de embargo", mas sim de um aviso simples que figura algures no "press release", por exemplo, indicando que não é permitido divulgar uma determinada notícia antes de uma determinada hora/data.
Se a Stephanie está a traduzir um press release, se utilizar "press embargo" ou "política de embargo à imprensa" não estará a dar a noção correcta do termo, na minha modesta opinião.
Desejo-lhe uma boa semana ;)