This site uses cookies.
Some of these cookies are essential to the operation of the site,
while others help to improve your experience by providing insights into how the site is being used.
For more information, please see the ProZ.com privacy policy.
This person has a SecurePRO™ card. Because this person is not a ProZ.com Plus subscriber, to view his or her SecurePRO™ card you must be a ProZ.com Business member or Plus subscriber.
Affiliations
This person is not affiliated with any business or Blue Board record at ProZ.com.
English to Portuguese: Anarquia Pós-esquerdismo General field: Social Sciences Detailed field: Philosophy
Source text - English Reason and Revolution
The Dean denounces lifestyle anarchists for succumbing to the reactionary intellectual currents of the last quarter of century, such as irrationalism. He laments the Stirnerist "farewell to objective reality" and the disdain for "reason as such". With his usual self-absorption sans self-awareness, Bookchin fails to notice that he is echoing the right-wing rhetoric which since the 60's has denounced the treason of the intellectuals, their betrayal of reason and truth. There was a time where Bookchin "dismissed out of hand" the way the "bourgeois critics" condemned 60's youth culture as "anti-racional". Now he joins the neo-conservative chorus:
The sixties counterculture opened a rupture not only with the past, but with all knowledge of the past, including its history, literature, art, and music. The young people who arrogantly refused to "trust anyone [sic] over thirty," to use a popular slogan of the day, severed all ties with the best traditions of the past.
("Trust no one over thirty" (to get the slogan right) - imagine how much that must have irked Ye Olde Dean!)
Essentially identical elegiac wails well up regularly from the conservative demi-intelligentsia, from Hilton Kramer, Norman Podhoretz, Midge Detcher, James Q. Wilson, Irving Kristol, William F. Buckley, George Will, Newt Gingrich, Thomas Sowell, William Safire, Clarence Thomas, Pat Buchanan and the Heritage Foundation crew. Every generation, once it senses that it's being supplanted by the next one, forgets that it was once the upstart (the right-wing version) or insists that it still is (the left-wing version).
The lifestyle anarchists are afflicted, charges the Dean, with miysticism and irrationalism. These are the words he does not define but repeatedly brackets as if they had the same meaning. They don't.
Mysticism is the doctrine that it is possible, bypassing the ordinary methods of perception and cognition, to experience God/Ultimate Reality directly, unmediatedly. In this sense, it is likely that Hakim Bey qualifies as a mystic, but I can't think of anybody else on the Dean's enemies list who even comes close. There is nothing innatly rational or irrational about mysticism. Reason-identified philosofers such as Kant, Hegel and Aristotle (the latter citted 30 times in the Dean's magnun opus) maintained that there is an Ultimate Reality. If they're right, for all I know it may be accessible to what Hakim Beycalls non-ordinary conciousness. The "epistemological anarchist," as philosoferpher of science Paul Feyerabend calls himself, takes great interest in experiences "that indicate that perceptions can be arranged in highly unusual ways and that the choice of a particular arrangement as 'corresponding to reality,' while not arbitrary (it almost always depends on traditions), is certainly not more 'rational' or more 'objective' than the choice of another arrengement." All I can say for myself is that, for better or for worst, I have never had a mystical experience and, furthermore, that I do not consider the notion of ultimate or absolute reality meaningful. As I once jibed, mystics "have incommunicable insights they won't shut up about." Mysticism is arrational, not necessarily irrational.
Translation - Portuguese RAZÃO E REVOLUÇÃO
O Reitor denuncia anarquistas de estilo de vida por terem sucumbido às correntes intelectuais reacionárias do último quarto de século tais como o irracionalismo. Ele lamenta o “adeus à realidade objetiva” Stirneano e despreza “razão per se." Bookchin, com seu costumeiro ensimesmamento desprovido de auto-consciência, não percebe que ele mesmo ecoa a retórica da direita que desde os anos 60 tem denunciado a traição dos intelectuais, sua deslealdade perante a razão e a verdade. Houve o tempo em que Bookchin não pensava duas vezes antes de descartar a maneira como os “críticos burgueses” condenaram a cultura jovem da década de 60 como “anti-racional." Agora ele se junta ao coro neo-conservador:
A contracultura dos anos 60 criou uma ruptura não apenas com o passado, mas com todo o conhecimento do passado, incluindo sua história, literatura, arte e música. Os jovens que arrogantemente se recusavam a “confiar em qualquer um [sic] com mais de trinta”, para lançar mão de um slogan popular da época, cortaram todos os laços com as melhores tradições do passado.
(“Não confie em ninguém com mais de trinta” (só para consertar o slogan) – imagine o quanto isso deve ter aborrecido o Reitor Velhote)
Lamúrias elegíacas essencialmente idênticas brotam regularmente da demi-intelligentsia conservadora, de Hilton Kramer, Nowrman Podhoretz, Midge Dechter, James Q. Wilson, Irving Kristol, William F. Buckley, George Will, Newt Gingrich, Thomas Sowell, William Safire, Clarence Thomas, Pat Buchanan e a trupe da Heritage Foundation. Toda geração, ao sentir que está sendo suplantada pela sua seguinte, ou esquece que um dia foi a geração “pedante” (versão direitista da estória) ou insiste que ainda é (a versão esquerdista).
Os anarquistas de estilo de vida estão afligidos, acusa o Reitor, com misticismo e irracionalismo. Estas são palavras que ele não define, mas repetidamente agrupa entre parênteses como se tivessem o mesmo significado. Acontece que elas não têm o mesmo significado.
Misticismo é a doutrina na qual é possível, desviando-se dos métodos comuns de percepção e cognição, experienciar Deus/Realidade Suprema diretamente, sem mediações. Nesse sentido é plausível dizer que Hakim Bey se qualifica como um místico, mas não consigo pensar em mais ninguém da lista de inimigos do Reitor que sequer chegue perto de tal qualificação. Não há nada inatamente racional ou irracional no misticismo. Os ditos filósofos da razão, tais como Kant, Hegel e Aristóteles (esse último citado 30 vezes na magnum opus do Reitor) sustentavam a idéia de uma Realidade Suprema. Caso estejam certos, até onde sei essa realidade pode ser alcançável através do que Hakim Bey chama de consciência não-ordinária (1991: 68). O “anarquista epistemológico”, como o filósofo da ciência Paul Feyerabend se auto-intitula, demonstra grande interesse por experiências “que indicam que percepções podem ser arranjadas de maneiras altamente incomuns e que a escolha de um arranjo em particular como ‘correspondendo à realidade’, por mais que não arbitrária (quase sempre essa escolha depende de tradições), certamente não é mais “racional” ou mais “objetiva” do que a escolha de algum outro arranjo” (1975: 189-190). Quanto a mim, para melhor ou para pior, nunca tive uma experiência mística e, ademais, não considero a noção de uma realidade suprema ou absoluta significativa. Como uma vez zombei, místicos “têm insights impossíveis de compartilhar sobre os quais nunca calam a boca” (Black 1986: 126). Misticismo é arracional, não necessariamente irracional.
More
Less
Experience
Years of experience: 12. Registered at ProZ.com: May 2012.
I have a degree in Biology, having worked with cellular ultrastructure (human health related research) and Botany (ecology, evolution and anatomy), as well as a specialization in Environmental Management (a course developed jointly by UFRJ and PNUMA Brasil - The UN's program for the environment).
Currently I'm a Translation student, and working on an Environmental Education Research
My English skills are certified by a CPE ESOL Cambridge Certificate.
Although my area of formaly certified expertise is limited to science, I have, by personal interest, always been involved with musical production, and therefore technology and electronic gear terminology, as well as political philosophy.
Keywords: english, portuguese, inglês, português, EN, PT, BT, Biology, technology, politics. See more.english, portuguese, inglês, português, EN, PT, BT, Biology, technology, politics, political philosophy, music, music equipment, music gear, Environment, sustainability, energy generation, green, health, botany, nature, natural sciences. See less.
Portfolio 