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Portuguese to French: manuel de capitalisation General field: Other Detailed field: Agriculture
Source text - Portuguese A exploração de mangrove para a orizicultura, na Guiné-Bissau, é uma prática de vários séculos. E graças as experiências acumuladas ao longo deste periódo, é possivel as várias gerações explorarem o mesmo espaço para a produção de arroz sem, no entanto, ter a necessidade de recorrerem as técnicas clássicas de agronomia, com a productividade que vai de 1,5 à 3,5 toneladas por hectar. Uma gestão correcta da água (doce e salgada) e solos na bolanha é a condição necessária e suficiente para garantir a exploração durável da mangrove para a produção de arroz. Não obstante, a sua exploração é extremamente delicada por causa de vários fenómenos que aparecem com uso incorreto. Os solos de mangrove são muito vulneráveis a acção errada na sua exploração.
A valorização dos solos de mangrove para a produção agrícola consiste em implantar um sistema de ordenamento hidro-agrícola, isolando a parte à valorizar da influência das marés durante a preia-mar, através das obras de engenharia (diques, canais e sistemas de regulação da água). A vegetação que cobre a parte ordenada é desmatada e processa-se a lessivagem dos solos através de múltiplas inundações e drenagens da água pluvial, até que os solos tornem aptos para a orizicultura, com pH≥5 e CE≤4mScm-1. O conjunto das obras de engenharia e os solos com as caracteristicas acima expostas é denominado “bolanha de mangrove”.
Translation - French L'exploitation de la mangrove pour la riziculture, en Guinée-Bissau, est une pratique séculaire. Et grâce aux expériences accumulées tout au long de cette période, plusieurs générations peuvent exploiter la même parcelle, avec une productivité de 1,5 à 3,5 tonnes/hectare, sans toutefois être contraints de recourir aux techniques de bases de l'agronomie. Une gestion correcte de l'eau (tant douce que salée) ainsi que des sols de la rizière est la condition nécessaire et suffisante pour garantir une exploitation durable de la mangrove pour la production du riz. Cependant, cette exploitation est extrêmement délicate, à cause de plusieurs phénomènes qui se produisent suite à des pratiques inappropriées. Les sols de mangrove étant, par nature, très sensibles à toute erreur d'exploitation.
La valorisation des sols de mangrove pour la production agricole consiste à implanter un système d'aménagement hydroagricole, en isolant la parcelle à valoriser de l'influence des marées pendant le flux montant, au moyen d'ouvrages de génie rural (digues, canaux et systèmes de régulation de l'eau). La végétation qui couvre la parcelle agencée est retirée et on procède au lessivage des sols au moyen de multiples inondations et drainages des eaux de pluie, jusqu'à ce que les sols soient aptes à la riziculture, avec un pH≥5 et CE≤4mScm. L'ensemble des ouvrages de génie rural et les sols dont les caractéristiques sont exposées ci-dessus est appelé “bolanha de mangrove” ou “rizière d'eau salée”.
Portuguese to French: Rânia General field: Art/Literary Detailed field: Cinema, Film, TV, Drama
Source text - Portuguese RÂNIA
Roteiro cinematográfico de Roberta Marques, Luisa Marques e Felipe Bragança
TELA NEGRA – SONS DE MAR.
1. TEATRO – INT. NOITE
Música de um filme musical americano toca alto.
Trecho de espetáculo musical estilo Broadway. Luzes coloridas, confusão, roupas e cenários em cores amarelo e laranja. Dezenas de dançarinas em movimento realizam coreografia ensaiada. Passos de jazz, exagerados.
Créditos sobre a imagem.
1a. AVIÃO – INT. ENTARDECER
VOZ DA AEROMOÇA (ainda nas imagens Broadway):
Atenção senhores passageiros, dentro de mais alguns instantes estaremos aterrisando no aeroporto Pinto Martins de Fortaleza.
Vemos num super close up dois olhos verdes que se abrem e se encandecem com a luz que entra pela janela.
VOZ DA AEROMOÇA
A temperatura local são 30 graus e o tempo é bom, céu azul descoberto. Hora local 5:30 da tarde.
ESTELA, 40 anos, meio loira, mignon, rosto bonito, cara meio de menina ao mesmo tempo que mostra maturidade, se espreguiça nas duas poltronas que ela ocupa, se alonga, puxa os braços, se debruça sobre as próprias pernas, alonga os músculos das costas, mexe os ombros e abre completamente o pára-sol da janela da sua poltrona para vislumbrar a paisagem. Lá em baixo a orla de Fortaleza, a Praia do Futuro, o cais do Porto, os cataventos...
2. PRAIA MANSA/ PRAIA – EXT. FIM DE TARDE
Sons de VENTO e MAR.
O sol, uma bola grande e amarela, está quase se escondendo no mar. O VENTO, muito forte, sopra areia para todos os lados. RÂNIA e LIZYANNE estão deitadas na areia. Suas cabeças estão encostadas uma na outra, os fios de cabelos misturados. Lizyanne, 18, corpo magro e moreno, olhos verdes e cabelo tingido de loiro, cochila, tapando os olhos do vento empoeirado e do sol. Rânia, 15, corpo pequeno, pele morena e cabelos longos, tem o rosto virado para o mar, onde passam barcos iluminados ao fundo e onde se ver também a cidade ao fundo; marca ritmos aleatórios com os pés. Risca, no ar, formas com as mãos e os dedos.
ZIZI
Afe, que é areia na minha cara.
RÂNIA
Abre esse olho, menina, acorda. O sol tá tão bonito...
ZIZI
É que esse fim de tarde dá uma preguiça... Não sei como tu consegue ficar tão acesa.
RÂNIA
To olhando ali o barquim do Massa passar... e lá vem mais um avião...
Zizi tira as mãos do rosto, olha para o mar e pro céu.
RÂNIA (continua)
Eu gosto daquelas luzinha. (Pausa). Gosto de ficar fazendo o contorno dos barcos e dos prédios no ar, desenhando o mar e a cidade com o dedo.
ZIZI
Tu acha que ele vai demorar?
Rânia não responde. Continua batendo os pés na areia, marcando ritmo (MUSICA DO COMEÇO?). Zizi continua, quase que falando sozinha:
ZIZI
Tá ficando escuro... Ainda tenho que passar na casa do Dedé pra tomar um banho, tirar esse melado de maresia do corpo.
Rânia pára de bater os pés na areia. Pega os cabelos de Lizyanne misturados com os seus e levanta, puxa devagarzinho pra cima. Fica passando as mãos nos cabelos. Doce, pede:
RANIA
Ele já ta vindo, mulher.
Zizi agora pega seus cabelos, faz os mesmos movimentos que antes Rânia fazia. Começa a fazer uma trança nos cabelos, misturando fios pretos de Rânia com seus loiros pintados. Rânia agora põe as mãos na frente dos olhos. Brinca com a luz do sol laranja, perto de sumir.
Planos da praia e da cidade em belo fim de tarde. Tudo alaranjado. Vemos o céu, o sol que some, o mar manso, a areia da praia sendo remexida pelo vento forte.
Sobre as imagens, vozes de 3 mulheres (RANIA, ZIZI E ESTELA OU SO ESTELA?), que se alternam e misturam (off):
“ Desde pequena eu brinco de rabiscar o ar. Fico imaginando as letras, as formas, abrindo espaço, sentindo o dedo no ar, o vento no dedo... O ar nunca é puro, porque as coisas se mexem nele. Se todos os movimentos do mundo deixassem um rastro que se pudesse ver, não haveria espaço em branco. Ia ser tudo um bando de risco e de cor”.
CRÉDITOS NO PÔR DO SOL ao ANOITECER
TÍTULO, em lento fade-in, sobre a imagem:
Rânia
Translation - French RÂNIA
Scénario de Roberta Marques, Luisa Marques et Felipe Bragança
-
Écran NOIR – BRUITS DE LA MER.
1. THÉATRE – INT. NUIT
La musique d’une comédie musicale américaine retentit très fort.
Extrait d’une comédie musicale du genre Broadway. Lumières colorées, brouhaha, costumes et scènes dans des tons jaunes et orangés. Des dizaines de danseuses en mouvement réalisent la chorégraphie répétée. Quelques pas de jazz, exagérés.
Les remerciements apparaissent sur l’image.
1a. AVION – INT. TOMBÉE DU JOUR
VOIX DE l’HOTESSE DE L’AIR (toujours sur les images de Broadway):
Attention messieurs les passagers, dans quelques instants nous allons atterrir à l’aéroport Pinto Martins de Fortaleza.
On voit lors d’un super close up deux yeux verts qui s’ouvrent et s’illuminent avec la lumière qui entre par la fenêtre.
VOIX de l’HOTESSE DE L’AIR
La température locale est de 30 degrés et il fait beau, ciel bleu sans nuages. Heure locale 5:30 de l’après midi.
ESTELA, 40 ans, plutôt blonde, mignonne, joli visage, ressemble à une petite fille tout en démontrant une certaine maturité, elle se déploit sur les deux sièges qu’elle occupe, s’étire, étend les bras, se penche en avant sur ses jambes, se détend les muscles du dos, remue les épaules et ouvre complètement le volet da la fenêtre à coté de son fauteuil afin de profiter du paysage. Là tout en bas le littoral de Fortaleza, la Praia do Futuro, les quais du port, les éoliennes...
2. PRAIA MANSA/ PLAGE – EXT. FIN D’APRES MIDI
Bruits du VENT et de la MER.
Le soleil, une grande boule jaune, se cache presque dans la mer. LE VENT, très fort, envoie le sable de tous cotés. RÂNIA et LIZYANNE sont allongées sur le sable. Leurs têtes se touchent, leurs cheveux se entremêlent. Lizyanne, 18 ans, le corps maigre et brun, les yeux verts et les cheveux décolorés en blond, somnole, protégeant ses yeux du vent poussiéreux et du soleil. Rânia, 15 ans, le corps menu, la peau mâte et les cheveux longs, regarde la mer, où au loin passent les bateaux illuminés et où l’on aperçoit aussi la ville en toile de fond; suivant un rythme aléatoire de ses pieds. Elle dessine, dans l’air, des formes avec les mains et les doigts.
ZIZI
Ppffuu, plein de sable dans les yeux.
RÂNIA
Ouvres les yeux, petite, réveilles-toi. Le soleil est tellement beau...
ZIZI
C’est qu’cette fin de journée donne tellement la flemme... Je ne sais pas comment tu fais pour avoir la pêche.
RÂNIA
Je regarde le p’tit bateau de Massa qui passe... et tiens encore un avion...
Zizi retire les mains de sa figure, regarde la mer et le ciel.
RÂNIA (continue)
J’aime bien ces p’tites lumières. (Pause). J’aime bien dessiner le contour des bateaux et des immeubles dans l’air, dessiner la mer et la ville avec le doigt.
ZIZI
Tu crois qu’il va mettre longtemps?
Rânia ne répond pas. Elle continue à taper du pied sur le sable, marquant le rythme (MUSIQUE D’INTRODUCTION?). Zizi continue, parlant presque seule:
ZIZI
Il commence à faire noir... Je dois encore passer chez Dedé pour prendre un bain, rincer tout ce sel qui colle au corps.
Rânia arrête de taper du pied sur le sable. Elle attrape les cheveux de Lizyanne, entremêlés aux siens, et les relève, tirant doucement vers le haut. Elle passe la mains dans les cheveux. Doucement, elle dit:
RÂNIA
Il arrive, ma belle.
Zizi maintenant attrape ses cheveux, fait les mêmes mouvements que Rânia avant. Elle commence à faire une tresse de leurs cheveux, mélangeant les cheveux noirs de Rânia à ses cheveux à elle, teints en blond. Rânia pose alors la main sur ses yeux. Elle joue avec la lumière du soleil orange, en train de disparaitre.
Plans de la plage et de la ville une belle fin d’après midi. Tout est orangé. On voit le ciel, le soleil qui disparait, la mer tranquille, le sable de la plage soulevé par un vent violent.
Sur les images, les voix de trois femmes (RANIA, ZIZI ET ESTELA OU JUSTE ESTELA?), qui s’alternent et se mêlent (off):
“ Depuis que je suis toute petite je m’amuse à dessiner dans l’air. J’imagine les lettres, les formes, ouvrant l’espace, je sens le doigt dans l’air, le vent sur le doigt... L’air n’est jamais pur, parce que les choses bougent dans l’air. Si tous les mouvements du monde laissaient une trace que l’on puisse voir, il n’y aurait pas d’espace vide. Ce serait tout un ensemble de traits et de couleurs”.
LES REMERCIEMENTS AU SOLEIL COUCHANT LA NUIT QUI TOMBE
LE TITRE, en lent fade-in, sur l’image:
Rânia
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