19:13 Jul 3, 2005 |
Portuguese language (monolingual) [PRO] Art/Literary - Poetry & Literature / Antonio Lobo Antunes. Que farei quando tudo arde? | |||||||
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| Selected response from: Mariana Moreira Portugal Local time: 06:15 | ||||||
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SUMMARY OF ALL EXPLANATIONS PROVIDED | ||||
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4 | ver explicação (ou tentativa) em baixo |
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4 | a minha interpretação da passagem |
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ao puxar os cobertores o silêncio a doer-me ver explicação (ou tentativa) em baixo Explanation: Penso que o narrador pretende dizer que o Lobo Mau também nos pode comer a nós, enquanto estamos na cama, durante a noite com um silêncio tão pesado que até dói. Provavelmente em criança, tinha medo da noite, do escuro e do silêncio. Em Portugal às vezes dizemos que o silêncio é tão pesado que até se ouve; ou seja torna-se quase palpável, pode sentir-se e, no caso do narrador, dói. Espero que sirva de ajuda:) |
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ao puxar os cobertores o silêncio a doer-me a minha interpretação da passagem Explanation: Parece claro que se tratam de recordações da infância. Referindo a argola de guardanapo em que figura o Lobo Mau, o narrador recorda os seus receios de infância - o lobo come pessoas - o lobo pode comê-lo a ele (o Lobo Mau me olhava um pinguinho de gula) - o lobo pode ter comido a Noémia ..... se comeu a Noémia, já não nos come a nós ... A criança terá feito este raciocínio, à noite, na cama, atormentado por se sentir sozinho (o silêncio a doer-me), escondendo-se por baixo dos cobertores. Julgo ser esta a situação relatada, no estilo inconfundível de Lobo Antunes. |
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